Marco Feliciano negou ser racista e disse ter se baseado em conceitos religiosos
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), afirmou nesta sexta-feira (1º) que será apresentado na próxima terça (5) um pedido de investigação na Corregedoria contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou que os “africanos são amaldiçoados” e fez ataques aos homossexuais.
Segundo Manuela, a ação será protocolada em nome da Comissão pelo mesmo grupo de parlamentares que já pediu investigação contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), cujas declarações dadas ao programa CQC, da TV Bandeirantes, causou polêmica junto a homossexuais e negros.
A deputada está juntando as páginas de Feliciano no Twitter e matérias jornalísticas relacionadas ao assunto para concluir o pedido de investigação.
- Estaremos encaminhando à Corregedoria da Câmara, porque não cabe à nossa comissão julgar. Mas eu julgo, individualmente, que as declarações envolvem racismo.
Em sua defesa, Feliciano negou ser racista e afirmou ser afrodescendente. Segundo ele, os conceitos que expôs no Twitter são “teológicos” e estão na Bíblia. O deputado negou ainda ser homofóbico, mas afirma que os homossexuais têm uma “podridão” de sentimentos.